sexta-feira, 21 de setembro de 2018

HADDAD VENCE EM SÃO PAULO*

 *COLUNA PAINEL – HADDAD VENCE EM SÃO PAULO*:Haddad, que perdeu a reeleição para prefeito de São Paulo em 2016, venceria Bolsonaro na capital, indica o Datafolha. Os dois marcam empate técnico no primeiro turno, mas o petista abre 45% a 34% sobre o rival na fase seguinte.

*COLUNA PAINEL – HADDAD FORTE NO NORDESTE*: A força do lulismo no Nordeste fica clara nas simulações de segundo turno entre Haddad e Bolsonaro em Pernambuco, por exemplo. O petista alcança o dobro das intenções de votos do adversário no estado: 53% a 26%.

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*”Parcela de eleitores que liga Lula a Haddad sobe de 39% para 64%, aponta Datafolha”* -


 Desde que Fernando Haddad foi oficializado candidato do PT, no último dia 11, a parcela dos eleitores que dizem conhecê-lo subiu de 65% para 74%, e dos que sabem que ele é o nome apoiado pelo ex-presidente Lula cresceu de 39% para 64%. Os números são da última pesquisa Datafolha, feita entre os dias 18 e 19, com 8.601 pessoas em 323 municípios, e divulgada nesta quinta-feira (20). O levantamento, encomendado pela Folha e a pela TV Globo, tem margem de erro de dois pontos e nível de confiança de 95%.
Haddad, no entanto, ainda é menos conhecido que os outros quatro candidatos mais bem posicionados na disputa. Segundo a última pesquisa, 91% dizem conhecer Marina Silva (Rede), enquanto 87% afirmam saber quem é Geraldo Alckmin (PSDB) e 86%, Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT). Na pesquisa divulgada nesta quinta, Bolsonaro lidera as intenções de voto, com 28%, seguido de Haddad, com 16%, e Ciro, 13%. O fato de ainda não ser conhecido por um quarto dos eleitores, no entanto, pode ser positivo para Haddad, representando um espaço onde o petista ainda pode crescer na reta final do primeiro turno, em 7 de outubro. Entre eleitores indecisos, por exemplo, Haddad é o candidato menos conhecido dos cinco mais bem colocados nas pesquisas —44% não sabem quem o petista é.  Ciro, seu principal concorrente entre o eleitorado de esquerda, só não é conhecido por 18% dos indecisos.
A parcela dos eleitores que declaram que seu voto poderia ser influenciado por um apoio do ex-presidente Lula permaneceu praticamente inalterada no último mês. Hoje, 50% dizem que não votariam em um candidato ungido pelo petista, enquanto 33% o fariam com certeza e 16% talvez optassem por essa opção.
O Nordeste é a única região em que mais da metade dos eleitores (53%) diz que o apoio seria certamente determinante na sua escolha. Entre os indecisos, 60% dizem que podem votar —sendo que 45% votariam com certeza— em um nome indicado por Lula. No mesmo grupo, no entanto, 68% ainda não sabem quem Lula apoia em 2018. As faixas etárias e de renda mais influenciadas pelo apoio de Lula também são as que menos sabem que Haddad é o seu nome na disputa. Entre os eleitores com ensino fundamental, 47% votariam com certeza de acordo com a orientação do ex-presidente, mas 49% não sabem que o ex-prefeito de São Paulo é esse candidato. No grupo com renda mensal menor a dois salários mínimos, os índices são de 45% e 40%, respectivamente.
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sábado, 1 de setembro de 2018

FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO INFORMA


*TSE começa a julgar impugnações ao registro da candidatura de Lula* - Duração: 10:07
- Reportagem: Mostra que o argumento central da defesa era o pedido da Comitê de Direitos Humanos da ONU para que Lula tivesse os direitos garantidos. A reportagem apresentou o argumento da PGR de que a campanha, por ser financiada com dinheiro público, não pode desperdiçar verba com candidaturas que não têm base jurídica. A PGR aparece rebatendo o argumento de que a decisão do Comitê da ONU deva ser seguido. 
A reportagem mostra a advogada do ex-presidente Lula, Maria Claudia Bucchianeri, dizendo que a decisão sobre Lula vai marcar a História do Direito internacional brasileiro. Ela disse que o que está em jogo é de que forma um tribunal superior brasileiro deve receber uma decisão da ONU que clama pelos direitos políticos de um indivíduo.
A reportagem mostra três trechos longos do voto do ministro Luís Roberto Barroso e cita que o parecer dele autoriza o PT a substituir Lula na chapa. Na sequência, um repórter aparece ao vivo de Brasília informando que Edson Fachin estava votando naquele momento.

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*”TSE barra candidatura de Lula com base na Ficha Limpa”* - Em sessão extraordinária de mais de dez horas, 6 dos 7 ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) votaram por barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei da Ficha Limpa, deixando-o fora da eleição. A corte decidiu que o PT tem dez dias corridos para substituir Lula. Enquanto isso não for feito, o partido não pode fazer campanha nem utilizar seu tempo no rádio e na TV para promover Lula, inclusive na internet. O ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), registrado como vice, deverá assumir a cabeça da chapa. Nos termos do voto do relator, Luís Roberto Barroso, que foi acompanhado pela maioria, a decisão do plenário do TSE é a palavra final sobre a candidatura e passa a valer imediatamente, mesmo que a defesa recorra ao próprio tribunal e depois ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Votaram por negar o registro de candidatura o relator do processo, Barroso, e os colegas Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Rosa Weber, presidente do TSE. A ministra Rosa, porém, divergiu quanto à possibilidade de Lula continuar em campanha. Ela afirmou que um candidato sub judice pode concorrer até decisão final do Supremo, mas foi vencida nesse ponto. Já Edson Fachin reconheceu a inelegibilidade de Lula, mas votou por liberar sua candidatura devido a uma decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU obtida pela defesa.
O processo de registro de candidatura do petista entrou na pauta da sessão extraordinária de última hora, em meio a uma discussão sobre prazos. A defesa solicitou, logo de início, o adiamento do julgamento, argumentando que não houve tempo para as partes que contestaram o registro rebater os argumentos de Lula, que foram entregues ao TSE na noite da quinta (30). Esse pedido foi negado por 4 votos a 3. Fachin, Og Fernandes e a presidente do TSE, Rosa Weber, queriam abrir o novo prazo, mas foram vencidos. A procuradora-geral, Raquel Dodge, e o relator do processo, Barroso, afirmaram que era preciso resolver a situação de Lula antes do início do horário eleitoral na TV e no rádio, que é neste sábado (1°) para candidatos à Presidência.
O argumento central da defesa, de que há uma recomendação do Comitê de Direitos Humanos na ONU que determina que Lula possa concorrer até que a Justiça julgue todos os recursos de sua condenação criminal, foi o mais enfrentado pelos ministros em seus votos. “A Justiça Eleitoral não está obrigada a se submeter ao Comitê dos Direitos Humanos da ONU”, entendeu Barroso. Segundo ele, o órgão internacional é administrativo, sem competência jurisdicional, e suas decisões não vinculam (obrigam) a Justiça brasileira. Além disso, argumentou, “a decisão foi proferida por apenas 2 dos 18 membros do comitê”. “Dois peritos internacionais modificariam todo o processo eleitoral brasileiro”, disse Og Fernandes sobre esse mesmo aspecto da liminar do comitê da ONU. O ministro Mussi também destacou o caráter administrativo do órgão internacional. “Ressalto: o Comitê não possui competência jurisdicional, é órgão meramente administrativo”, declarou. Boa parte de seu voto foi para assentar o entendimento, condizente com o de Barroso, de que a palavra final sobre uma candidatura é do plenário do TSE, o que torna imediato o cumprimento do que foi decidido. Fachin, diferentemente, fez uma longa análise sobre a abrangência da medida cautelar do comitê ONU e entendeu que o Estado brasileiro tem o dever de acatá-la.
O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, que defende Lula no TSE, afirmou que havia precedentes para que o petista pudesse disputar. “O que o presidente Lula quer não é nada a mais do que o que deram para 1.500 [candidatos] de 2010 [quando a Ficha Limpa entrou em vigor] para cá. Mas também não pode ser nada a menos”, afirmou. Segundo ele, nas eleições municipais de 2016, 145 candidatos concorreram sub judice, e parte conseguiu se eleger e assumir o cargo posteriormente com o sucesso de seus recursos na Justiça. Ainda segundo Casagrande, há um precedente de candidato à Presidência que apareceu na urna em 2006, mesmo com registro indeferido pelo TSE: Rui Costa Pimenta, do PCO. Os ministros, porém, afirmaram que a jurisprudência da corte mudou, e que hoje entende-se que, com a palavra final do plenário do TSE, não há como concorrer sub judice.

Em nota, a Comissão Executiva Nacional do PT afirma que o partido vai "apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil".