domingo, 17 de outubro de 2010

O padre de Canindé e os vendilhões do templo


Por Nirmal

"Muita confusão durante a missa que José Serra (PSDB) acompanhou em Canindé (120 km de Fortaleza), neste sábado.

O repórter Ítalo Coriolano (O POVO) informou que, durante a missa, o padre Francisco mostrou panfleto com ataques da campanha de Serra a Dilma Rousseff (PT) e criticou a postura. Instaurou-se, então, uma enorme confusão.

Tasso Jereissati (PSDB) foi tomar satisfações com o padre, a quem chamou de petista."

Logo no começo da missa, o padre Francisco, que celebrava a cerimônia, começou a se queixar. Disse que quem estava lá para causar tumulto se retirasse, porque o povo lá estava para ouvir São Francisco, e não políticos.

Serra e Tasso estavam na plateia, em local de destaque.

Já no fim da missa, o padre mostrou panfleto de Serra com críticas a Dilma em temas relativos a religiosidade. E disse que ninguém podia falar em nome da Igreja e que aquela não era a posição da Igreja.

Tasso, que estava na frente, não se conteve e partiu para cima do padre, chamando-o de petista. Foi contido por assessora e por sua mulher, dona Renata.

Do lado de fora, manifestantes tucanos e petistas se enfrentaram.

Jornal O Povo

Por silviort

16/10/2010 - 18h35Visita de Serra a missa no Ceará termina em tumulto

FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A CANINDÉ (CE)

Terminou em tumulto a visita do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, a uma missa na festa de São Francisco, em Canindé, interior do Ceará, na tarde deste sábado. A festa é o maior evento religioso da cidade.

Havia militantes com bandeiras do PT e de Serra. No final da missa, houve corre-corre e o tucano chegou a ser empurrado, mas não se feriu.

Os ânimos foram inflamados por declarações do frade que celebrou a missa, cujo nome não foi informado.

Ele reclamou da chegada de Serra quando a cerimônia já estava em andamento e declarou, na presença do tucano, que a igreja não autoriza a divulgação de panfletos associando a presidenciável petista Dilma Rousseff à defesa do aborto.

"PROFANAÇÃO"

Quando chegou ao local da festa, Serra foi vaiado por cerca de cem militantes petistas que, segundo a Guarda Municipal, faziam um bandeiraço em frente à catedral.

Ao entrar na missa, em um galpão atrás da catedral, Serra e comitiva sentaram nas primeiras fileiras, provocando uma pequena confusão, o que irritou o frade.

"Gostaria que a missa não fosse tumultuada com os políticos que aqui chegaram, por favor", disse ele.

Durante a missa, o frade disse que não se referia a "A" ou a "B", mas àqueles que estavam conversando. "Se vieram com outra intenção, peço que saiam assim como entraram", disse. "Isso é uma profanação", afirmou.

Perto do fim da missa, o frade exibiu um panfleto que, segundo ele, atacava Dilma. "Acusam a candidata do PT em nome da igreja. Não é verdade", disse o frade.
O plateia aplaudiu. "Não está autorizada essa coisa. A igreja não está autorizando essas coisas", repetiu ele.

No final da missa começaram a chegar ao local militantes com bandeiras de Serra _e foi quando houve o tumulto com a militância petista. Serra não quis comentar as declarações do frade.

Seguranças da igreja não permitiram que a imprensa se aproximasse do religioso.

"TENHO UMA MOLA"

Antes da missa, Serra havia se reunido com políticos locais. "Tenho sofrido nesta campanha ataques, mentiras de profissionais da mentira que nunca imaginei na minha vida", discursou, sem explicar ao que se referia.

"Não fosse a minha vida, meu testemunho que sempre dei de correção na vida pública, eu ficaria abalado. No caso, agora, faço o contrário. Tenho uma mola. No momento que batem, eu subo.

FONTE: http://www.advivo.com.br

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